Das selas de cavalo às bolsas mais cobiçadas da história, a Hermès, que desembarca neste mês no Brasil, atravessa dois séculos representando o que há de melhor (e mais caro) no mundo do luxo.
Criada em 1837, na França, por Thierry Hermès, a Hermès abre as portas no Brasil neste mês, no shopping Cidade Jardim, cercada de expectativa e, claro, de muito luxo. O atraso na abertura da loja (que estava prevista para inaugurar em março) só serviu para causar um frisson ainda maior nas mulheres que perdem a cabeça (e o limite do cartão) diante de modelos Kelly, Birkin, Lindy e cia. Não é de espantar. Ao longo da história, o mito em torno da grife francesa cresceu na mesma proporção que os seus produtos – apesar de as bolsas serem o maior objeto de desejo da coleção, a Hermès tem desde carrés (os famosos lenços 90 por 90 cm) até objetos para a casa e, suprassumo da exclusividade, produtos sob encomenda – que podem variar de uma caixa para violão ao interior de um carro.
Tradição no DNA
A magia que cerca a Hermès e seus produtos mais famosos tem origem numa história muito bem construída. Empresa familiar, comandada hoje pela sexta geração do clã, representa a tradição acima de qualquer suspeita. A loja parisiense está instalada no número 25 da rue Faubourg Saint-Honoré desde 1880, época em que o filho de Thierry tomou conta dos negócios e passou a vender selas de cavalos para a aristocracia. Representa também o privilégio de ter um produto artesanal (até hoje todas as bolsas são feitas a mão do começo ao fim pelo mesmo artesão, que assina a peça) e raro – não só pelos preços mas também porque, muitas vezes, a demanda costuma ser maior do que a oferta. “Tudo é feito em Paris e, de lá, segue para as outras lojas do mundo”, conta Richard Barczinski, diretor da Hermès no Brasil. As compras de cada loja são feitas sempre em Paris duas vezes por ano – mas, se algo acabar e for procurado, é possível fazer pedidos especiais.
A magia que cerca a Hermès e seus produtos mais famosos tem origem numa história muito bem construída. Empresa familiar, comandada hoje pela sexta geração do clã, representa a tradição acima de qualquer suspeita. A loja parisiense está instalada no número 25 da rue Faubourg Saint-Honoré desde 1880, época em que o filho de Thierry tomou conta dos negócios e passou a vender selas de cavalos para a aristocracia. Representa também o privilégio de ter um produto artesanal (até hoje todas as bolsas são feitas a mão do começo ao fim pelo mesmo artesão, que assina a peça) e raro – não só pelos preços mas também porque, muitas vezes, a demanda costuma ser maior do que a oferta. “Tudo é feito em Paris e, de lá, segue para as outras lojas do mundo”, conta Richard Barczinski, diretor da Hermès no Brasil. As compras de cada loja são feitas sempre em Paris duas vezes por ano – mas, se algo acabar e for procurado, é possível fazer pedidos especiais.
Carré de seda com os tradicionais motivos equestres.A demora em conseguir os itens mais celebrados, como a Kelly, uma tradicional bolsa executiva, rebatizada assim em homenagem à atriz e princesa Grace Kelly, e a Birkin, feita especialmente para Jane Birkin (que é coautora da bolsa), gerou uma das maiores lendas envolvendo a Hermès: a fila de espera. Dizem que não basta ter dinheiro para conseguir as sonhadas bolsas: é preciso amargar uma espera que poderia chegar a três anos – quem não se lembra de Samantha Jones, no seriado Sex and the City, tentando passar a perna no vendedor? Mas Richard garante que não é bem assim. “É natural que as lojas mais procuradas demorem mais para ter as bolsas, já que cada uma pode levar até 48 horas para ser feita”, conta. “Mas, em endereços menos óbvios, o estoque pode ser maior.” Eu mesma, em Portugal, fui pega de surpresa quando, experimentando um bracelete e outro, a simpática vendedora disparou: “Queres ver uma Birkin?” Ela estava lá, de couro caramelo, à disposição de quem quisesse pagar 5 mil euros. Um consolo? O Brasil é o único lugar do mundo em que será possível comprar Hermès em até cinco vezes sem juros.
As cobiçadas Kelly com penas de pavão e Birkin de croco laranja.
Desembarque no Brasil
A loja de São Paulo, a quarta da América Latina (Argentina, Chile e México já têm as caixinhas laranja da marca desfilando pelas ruas há algum tempo), trabalhará com os 14 departamentos da grife, incluindo até a papelaria. “Conseguimos um mix muito bom de produtos. Só de bolsas, teremos mais de 40 modelos”, diz Richard, que nem sob tortura revela quantas Birkins e Kellys virão para a abertura. Sim, porque, se a variedade de produtos é imensa, poucas coisas mexem tanto com a imaginação feminina quanto essas duas bolsinhas – e não se trata de pura loucura consumista.
Desembarque no Brasil
A loja de São Paulo, a quarta da América Latina (Argentina, Chile e México já têm as caixinhas laranja da marca desfilando pelas ruas há algum tempo), trabalhará com os 14 departamentos da grife, incluindo até a papelaria. “Conseguimos um mix muito bom de produtos. Só de bolsas, teremos mais de 40 modelos”, diz Richard, que nem sob tortura revela quantas Birkins e Kellys virão para a abertura. Sim, porque, se a variedade de produtos é imensa, poucas coisas mexem tanto com a imaginação feminina quanto essas duas bolsinhas – e não se trata de pura loucura consumista.
1837 Thierry Hermès, um fabricante de arreios, abre a Hermès em Paris
1918 Criação de artigos de couro e malas de viagem com os mesmos pespontos usados nas selas.
1929 A grife passa a investir em coleções de roupa masculina e feminina.
1937 Criação dos famosos lenços de seda — os favoritos de Audrey Hepburn.
3 comentários:
A Birkin e a Kelly é o sonho de consumo de qualquer mulher.
Acho que mais do que a qualidade do produto o fetiche é algo que conta bastante na hora de adquirmos uma bolsa assim.
Quem sabe um dia chegamos la ne?
meu Deus que bolsa laranha linda,eu quero!
Aqui se acha fácil bolsa Hermes. Mas é bem carinha.
Só não consigo achar uma bolsa bonita da Hermes, sinceramente e ainda bem rs...
Bjokas
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